DESFAÇATEZ
A primeira grande pérola jogada aos porcos em 2008 veio do escorregadio Mantega: “A promessa de Lula era de pouca duração. Era 2007 ainda quando ele disse que não aumentaria impostos. Agora já estamos em 2008”. Cinismo, desfaçatez e certeza de que fala para bolsistas. Mantega apenas escorregou naquilo que pensa do seu presidente.

PALAVRA DE HONRA
Nem precisa perguntar à oposição, pergunte a juízes e servidores públicos se eles acreditam na palavra de Lula.

SENTA BEM
Hugo Chávez que está acostumado a comprar seus amigos presidentes da América Latrina caiu no conto do Emmanuel. Os bandoleiros das Farc tomaram R$ 10 milhões dele, na mão grande. O presidente colombiano, Alberto Uribe, dá risada. Chávez usou petrodólares para bancar o grande mediador latino-americano. E o Sargento Garcia, top-top de Lula ainda disse aqui - ao retornar de sua grande aventura - que a missão não foi um fracasso. Senta bem para ele. Não tem noção do que seja sucesso.

JORNAL DE ONTEM
Zé Dirceu - o Guerrilheiro sem Guerrilha, disse que o PT gaúcho construiu sua sede em Porto Alegre com dinheiro do Caixa-2. Como fonte de informação Dirceu é um zero da esquerda festiva. Não dá uma notícia.

CONTORCIONISTA
Genro, o Tarso de Lula na Justiça, como sempre saiu pela tangente falando sobre o caso de Zé Dirceu com o PT gaúcho. Disse que há um “contencioso” entre Zé e o partido sulista. E ainda se contorceu mais: chamou a relação entre petistas gaúchos e paulistas de “residual”. Tratou como resíduo. Como lixo.

ESCAPISMO
Quando alguém não quer dizer nada, usa escapismos como “contencioso”, “residual”, “pontual”, “muito complexo”... Fiquemos no “Contencioso”. Contencioso, às vezes, é coisa de processos administrativos; outras vezes, pode derivar de contensão – esforço ou tensão considerável; também pode vir de contenção – meio prático de imobilização; não raro significa contenda. Mas, aí, Genro não entra na briga, tira o corpo fora.

BOLSA PUBLICIDADE
A agência de Duda Mendonça perdeu a conta publicitária da Petrobrás. O organismo do governo vai ter sua imagem tratada, por pelo menos dois anos, por três agências: F-Nazca, Quê Comunicação e Heads Propaganda. A Bolsa Publicidade deste ano é de R$ 250 milhões.

ANO ZERO
Para os chineses, 2008 é o Ano do Rato. Se fosse no Brasil os roedores estariam perdidos: os gatos já tomaram conta.