Sérgio Siqueira Blog

Sérgio Siqueira - Jornalista como todo mundo e publicitário como qualquer um.

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Local: Brasília, Distrito Federal, Brazil

Brasileiro, jornalista,viciado em liberdade de credo, pensamento e expressão.

28.10.06

É pouco para o Brasil
A nova fórmula de debate proposta pela TV Globo, transformou o programa numa espécie de disputa pela prefeitura de uma cidade qualquer. Esse tipo de decisão eleitoral é muito pequeno para o tamanho de uma verdadeira democracia. Pobre país aquele, cujos eleitores dependem de um bate-boca na televisão para decidirem o futuro da nação.

Eficácia de ocasião
Os federais foram ágeis e eficazes para descobrir a farsa do padeiro trapalhão de Varginha. O mesmo não aconteceu com o grupelho do Hotel Íbis – sede da compra do Dossiê Tucano e, muito menos, com a operação para localizar o Cessna usado pela quadrilha para levar o dinheiro de Nova Iguaçu para São Paulo.

A volta
A grande “torcida”, em Brasília, é pela vitória de Olívio Dutra no Rio Grande do Sul. Só assim Olívio levará de volta a gauchada incompetente que, quando ministro das Cidades, trouxe para o governo e instalou de nariz em pé no Distrito Federal.

E o verbo se desfez...
Eu sei, tu sabes, ele sabe, nós sabemos, vós sabeis, eles sabem. Todo mundo sabe. O Brasil inteiro sabe. Até ele que nunca sabe, também sabe: o Governo dos Calamares, os políticos, a Facção PT Organizado banalizaram de tal forma o escândalo que hoje já não se sabe mais nada.

Afinidade promíscua
Na verdade, o povo não só gosta dessa mixórdia gananciosa, dessa balbúrdia moral, como morre de inveja porque ainda não faz parte do bando que se encaixou no governo para tomar de assalto este país. A massa ignara, em sua maioria predatorial absoluta, daria um braço para estar sentada à mão direita da oligarquia toda poderosa que meteu a mão no fundo das burras públicas, que tripudiou e tripudia o escândalo, a corrupção, a roubalheira. Que gargalha, aos frouxos de riso e de cuecas recheadas, porque deixaram o Brasil de calças na mão. E o povo que acalenta essa promíscua afinidade com o crime oficial, se imagina satisfeito porque ainda nutre a ilusão de ser convidado a sentar-se à mesa dos arcanos. Dos arcanos, não... Republicarcanos!

A gente sabe
Nunca descobriram tanta corrupção num governo brasileiro. Nunca a verdade foi tão clara no Brasil. A gente sabe de tudo: quem são eles, quanto e de onde roubaram, para quem saquearam o Brasil. Imunes e impunes não se escondem, nem se cuidam: assinam cheques, carregam malas, enchem as cuecas e transformam a mentira na mais sacrossanta verdade; as denúncias viram perseguição; os cassados viram heróis. Sabem que a lei tem memória curta e que, na missa de 7º Dia, o crime prescreve. Mas dá pra ver: nunca a verdade foi tão clara no Brasil.

Medalhista
A mentira pode ter pernas curtas, mas como corre nessa República dos Calamares! Numa olimpíada, o Brasil seria medalha de ouro.

A última verdadeTriste país em que a última grande verdade pública foi proclamada em brado retumbante na ópera bufa de Roberto Jefferson.

Anticultura nacional
Por conta da anticultura instalada no país, o brasileiro pensa com seus botões: “Se eu estivesse lá, no lugar deles, também faria o mesmo”.

Agronegócio
Nunca se viu um governo com maior vocação para o agronegócio: plantou milhares e milhares de “laranjas”.

Dossiê Tucano
A Facção PT Organizado anda jogando verde pra esconder “laranjas” maduras.