Ainda Morro de Rir...
Aquió, ó eu aquió, cheio de nove horas...
Eu ia dizer cheio de dedos, mas iam pensar que era pura implicância, então vai de nove horas mesmo... É que vocês me abriram os braços e agora me deu vontade de lhes abrir meu coração.
Vocês podem até pensar que eu não gosto do Lula. Que eu pego no pé dele. Que eu não tenho respeito. Que meto a mão com ele. Que banco o abusado. Que vou fundo demais.
Tem gente que pensa isso. Tem até quem ainda nem é gente e já fica indignado com os meus arremedos de blogs, com o Zoón Polítikon e a CrítiKa, espaços que o Diário da Manhã, de Pelotas, no Rio Grande do Sul, tem a ousadia de me conceder todo santo dia. Um atrás do outro. Mas isso é coisa de uns que outros que ainda estão pelos cueiros das faculdades, estudando muito mais um jeito de ter ficha no PT do que um diploma embaixo do braço.
Não é que eu não goste do Lula. Não é nada disso. Eu até me divirto muito com ele. Acho ele engraçado. Gordinho, embuchadinho, pançudinho. Uma graça, uma fofura, de olhar maroto, cheio de espertezas e vivacidades, de língua presa que nem o Romário. E chuta que nem ele. Mais que ele.
Quando sei que Lula vai se refestelar naquele seu lauto “Café com o Presidente”, colo o ouvido no rádio; se for na televisão, pego pipoca e guaraná e me acomodo na poltrona. Dali ninguém me tira. Não perco um quadrinho com Lula por nada desse mundo. Mal ele aparece, eu já começo a rir.
Que figura! Sei lá, acho que ele é muito lula e pouco presidente. É por isso que tomo intimidades. Do contrário, eu o chamaria de excelência. Ele até é bem parecido com o Reizinho - aquele soberano que não sabia nem dizia nada. Claro, Lula diz tudo, um monte de coisa, até quando não sabe de nada. Mas, de presidente ele não tem jeito mesmo. Não adianta, não tem cacoete de presidente. E isso eu acho um bom jeito pra gente ficar confiado. Talvez até, o único jeito de ficar confiado, de ter confianças.
Os programas dele são que nem aquelas chanchadas da Atlântida. Rolo de rir. Fico esperando aparecer a qualquer momento o Oscarito e o Grande Otelo; sei lá, o Ivon Cury, o Jorge Goulart cantando. Aí, me surge um porta-voz que parece o galã Cyl Farney, ou desponta Dilma que me lembra a Eliana fazendo a “Sombra da Outra”. Volta e meia a Marina Silva me faz bailar na curva, tipo assim Adelayde Chioso com seu efeito sanfona. Só que é estufa. Já o caipira Zé Dirceu eu sempre penso que é o eterno e bom vilão José Lewgoy no papel do ingênuo e aloprado Mazaroppi.
Mas, como eu dizia, gosto do Lula. Ele é engraçado. De gravata e paletó Armani, então, é impagável. Aquelas mangas dos seus casacos até parece que foram feitas sob medida pro mano Vavá. Acho isso um número. Ele é fuleiro. Diz cada coisa! E com tanta certeza que isso de falarem que ele nunca sabe de nada é só papo furado dos que não coalizaram. Lula sabe de tudo. E quanto mais ele sabe, mais eu me prendo a rir. De nervoso. De medo, acho eu. Quanto mais Lula sabe, mais eu sei que tenho medo. Agora mesmo, em pleno e republicano caos aéreo, tô morrendo de rir.
Aquió, ó eu aquió, cheio de nove horas...
Eu ia dizer cheio de dedos, mas iam pensar que era pura implicância, então vai de nove horas mesmo... É que vocês me abriram os braços e agora me deu vontade de lhes abrir meu coração.
Vocês podem até pensar que eu não gosto do Lula. Que eu pego no pé dele. Que eu não tenho respeito. Que meto a mão com ele. Que banco o abusado. Que vou fundo demais.
Tem gente que pensa isso. Tem até quem ainda nem é gente e já fica indignado com os meus arremedos de blogs, com o Zoón Polítikon e a CrítiKa, espaços que o Diário da Manhã, de Pelotas, no Rio Grande do Sul, tem a ousadia de me conceder todo santo dia. Um atrás do outro. Mas isso é coisa de uns que outros que ainda estão pelos cueiros das faculdades, estudando muito mais um jeito de ter ficha no PT do que um diploma embaixo do braço.
Não é que eu não goste do Lula. Não é nada disso. Eu até me divirto muito com ele. Acho ele engraçado. Gordinho, embuchadinho, pançudinho. Uma graça, uma fofura, de olhar maroto, cheio de espertezas e vivacidades, de língua presa que nem o Romário. E chuta que nem ele. Mais que ele.
Quando sei que Lula vai se refestelar naquele seu lauto “Café com o Presidente”, colo o ouvido no rádio; se for na televisão, pego pipoca e guaraná e me acomodo na poltrona. Dali ninguém me tira. Não perco um quadrinho com Lula por nada desse mundo. Mal ele aparece, eu já começo a rir.
Que figura! Sei lá, acho que ele é muito lula e pouco presidente. É por isso que tomo intimidades. Do contrário, eu o chamaria de excelência. Ele até é bem parecido com o Reizinho - aquele soberano que não sabia nem dizia nada. Claro, Lula diz tudo, um monte de coisa, até quando não sabe de nada. Mas, de presidente ele não tem jeito mesmo. Não adianta, não tem cacoete de presidente. E isso eu acho um bom jeito pra gente ficar confiado. Talvez até, o único jeito de ficar confiado, de ter confianças.
Os programas dele são que nem aquelas chanchadas da Atlântida. Rolo de rir. Fico esperando aparecer a qualquer momento o Oscarito e o Grande Otelo; sei lá, o Ivon Cury, o Jorge Goulart cantando. Aí, me surge um porta-voz que parece o galã Cyl Farney, ou desponta Dilma que me lembra a Eliana fazendo a “Sombra da Outra”. Volta e meia a Marina Silva me faz bailar na curva, tipo assim Adelayde Chioso com seu efeito sanfona. Só que é estufa. Já o caipira Zé Dirceu eu sempre penso que é o eterno e bom vilão José Lewgoy no papel do ingênuo e aloprado Mazaroppi.
Mas, como eu dizia, gosto do Lula. Ele é engraçado. De gravata e paletó Armani, então, é impagável. Aquelas mangas dos seus casacos até parece que foram feitas sob medida pro mano Vavá. Acho isso um número. Ele é fuleiro. Diz cada coisa! E com tanta certeza que isso de falarem que ele nunca sabe de nada é só papo furado dos que não coalizaram. Lula sabe de tudo. E quanto mais ele sabe, mais eu me prendo a rir. De nervoso. De medo, acho eu. Quanto mais Lula sabe, mais eu sei que tenho medo. Agora mesmo, em pleno e republicano caos aéreo, tô morrendo de rir.
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