E assim, de lá pra cá, o Brasil vai levando a independência no grito.

CIVISMO
Na festa do 7 de Setembro, em Brasília, o que o governo mais comemorou foi a ausência de Renan no palanque oficial. Lula só teve olhos e ouvidos para aplausos. A mobilização antivaia funcionou. A tropa de choque impediu a tropa dos excluídos de chegar perto das arquibancadas da claque que ladeavam o camarote das autoridades. O barulho da esquadrilha da fumaça estava ótimo. A ex-quadrilha não foi convidada.

PARADA 100%
O governo gastou este ano no grito com a parada cívica, metade a mais do que gastou no ano passado para um público que foi quase a metade do mesmo glorioso período em 2006. É preciso que se reconheça: o governo fez de tudo para que a festa fosse 100%.

MAIS UMA

Nada demais: como de hábito foi só mais uma parada do governo.

GLAMOUR ESPORTIVO
É como diz o corintiano mais falante do Planalto Central do Brasil: “O nosso time venceu, graças a um erro glamuroso do árbitro”.

PRATO CHEIO
O Fome Zero se alimenta de voto.

PROMISCUIDADE
Renan - O Boiadeiro do Ano, disse aos jornalistas qual é o foco de sua luta pelo apoio do plenário: “O problema é justamente o corpo a corpo”. O cara avacalha mesmo. Depois do bode que deu com Mônica Veloso, agora vai pro ronca-e-fuça com os senadores.

CONFIANÇA
Renan está confiante: o voto fechado no plenário está aberto... a negociações.

PENA
A absolvição de Renan condena o plenário pra sempre.

PÉS E MÃOS
Hugo Chávez já avisou que vai “pedir apoio tecnológico” ao Brasil para construir 200 fábricas socialistas. Quem viver verá que o governo Lula tem os pés no chão. Mas, toda vez que fala com Chávez, tem as mãos também.