Sérgio Siqueira Blog

Sérgio Siqueira - Jornalista como todo mundo e publicitário como qualquer um.

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Local: Brasília, Distrito Federal, Brazil

Brasileiro, jornalista,viciado em liberdade de credo, pensamento e expressão.

11.10.07

ALGO MAIS
Depois que a revista Playboy circulou pelo Congresso – hoje, numa fase de arrepiar - havia algo mais em plenário que cabelos em pé.
BEM MAIS
Depois de ver e rever a Playboy da Mônica, um opositor disse para um aliado: “Agora eu sei que Renan não tem só a cara de pau para agüentar isso tudo”!
A PROVA
A circulação recorde da Playboy da Mônica por todos os cantos do Congresso mostra que a política é mesmo pura sacanagem.
PALMAS, ELA MERECE!
Nuncanessepaís se viu tanta gente “apertada” circulando pelos corredores do Congresso. Os leitores da Playboy ocuparam todos os banheiros. As revistas saíram das pastas para a palma das mãos.
ESCÓRCIO CHAPOLIM
Renan jura que não fez do destrambelhado Francisco Escórcio, seu assessor especial na presidência do Senado, um agente secreto. A missão possível em Goiânia para flagrar senadores voando alto nas asas de aviões amigos, teria sido iniciativa do próprio aprendiz de araponga. Não foi Renan quem mandou. Mas há quem garanta que foi Renan quem comprou o disfarce para Escórcio bancar o bisbilhoteiro: uma vestimenta de malha colante, escarlate, com um calção amarelo superposto e uma capa vermelha. Os mesmos observadores acham que foi maquiavelismo de Renan. Em caso de falha na missão, só um beócio colorado seria culpado.


Auditoria da Controladoria Geral da União concluiu que a Infraero tem um desvio de R$ 100 milhões por ano. A publicidade é um dos ralos. Há dois contratos em vigor. O melhor deles é de gaveta. Dentre outros veículos de propaganda, a Infraero bota dinheiro fora de carrinho. Ela recebe R$ 1 por carrinho de transporte de bagagem, mas o espaço publicitário de cada unidade é alugado por R$ 42. Se levantarem um pouco mais esse tapete voador, a sujeira vai poluir todo o céu de brigadeiro que ainda esteja sobrando no Brasil.
PRAGA E FARRA
Outra praga que se espalha pelo país é a farra do loteamento das estradas. Trata-se de um negócio de 25 anos de pedágio, a cada quarenta, cinqüenta quilômetros rodados. Agora no Brasil, quem quiser gozar férias domésticas, vai ter que levar como bagagem a musa do Turismo, dona Mala. Goze que eu quero ver.
PELO DECORO
Um dos senadores oposicionistas, diante da posição indecente do indecoroso Renan, foi explícito: “Desnude sua alma. Proteja o corpo desta Casa. Dispa-se dos poderes da presidência”!
ACAMPAMENTO
Senador Delcídio Amaral, petista de Mato Grosso do Sul: “A crise atingiu o teto. Não tem mais retorno”. É a zona aérea querendo sair dos aeroportos para acampar no Senado.
INDECOROSOS
Senadores tucanos e aliados de Lula procuram “uma saída honrosa” para Renan. Ele se afastaria da presidência, mas não seria cassado. Pode ser saída honrosa para Renan, para os outros senadores é uma entrada horrorosa pelo cano. É uma ofensa à justiça. Falta de senso, de moral e de decoro.
INCHAÇO
O governo Lula quando é para não fazer coisa alguma, incha a máquina e cria organismos estatais; quando é para trabalhar mesmo, terceiriza. É mais fácil leiloar estradas do que tapar buracos. E aquele que já paga o IPVA, é o mesmo que paga pedágio. Só para ir e vir.
O DONO DA FAZENDA
Guido Mantega pensa que seu ministério é uma Fazenda de sua propriedade. Só falta criar gado que nem Renan. Com ares de dono do Sítio Brasil ele ameaça com ares de capataz: “Se a CPMF não for aprovada, o governo vai aumentar e criar impostos”. Ele só não diz o que o governo estróina de Lula vai fazer com o dinheiro que arrecadar. Se tiver o mesmo destino que deram até hoje ao imposto do achaque, Mantega merece ser processado como perdulário, por jogar dinheiro público fora.
SÓCIO PIRATA
A pirataria só existe por culpa do governo. A carga tributária empurra os preços para a estratosfera. O DVD que custa R$ 80 nas boas casas do ramo, é uma pechincha de R$ 5 nas bancas e nas calçadas. Hoje, cerca de 90% das empresas que abrem pelo Brasil afora, fecham as portas antes de completar dois anos de atividade. É o preço que os empreendedores pagam à voracidade tributária e ao exagero dos encargos sociais que fazem do governo um sócio malandro, pesado e inerte. Cazuza tinha razão: “Brasil, quero ser teu sócio”!