Não é de hoje que o governo Lula arremessa idéias totalitárias como se fossem flechas democráticas. Desde quando colocou o cocar – símbolo de nobreza para os índios - seus caciques batem tambor e suas tribos tentam golpes de borduna querendo atingir, numa paulatina temporada de caça, o controle da imprensa, da universidade, do Ministério Público, do Congresso, do cinema, da cultura. Até agora têm errado o alvo. Mas a tecnologia já invadiu a aldeia e a TV Pública é lançada como uma zarabatana de veneno despótico. Um artefato que, se não mata, fere com gravidade as etnias que, na selva política, se insurgem em conviver apenas com a história oficial.

NÃO ESQUEÇAM
Fernando Henrique Cardoso ao pressentir que o poder transformava a sua própria essência política, condenou à morte a credibilidade de sua carreira de escritor: “Esqueçam o que escrevi”. Em 1999, esse mesmo Fernando Henrique foi alvo de um artigo de Genro – o Tarso de Lula na Justiça - que o chamou de “presidente fora-da-lei” pelo excesso com que se valia das medidas provisórias. Hoje, como nuncanessepaís, Lula usa e abusa da mesma ferramenta. Como Genro nada escreveu até agora contra seu chefe e companheiro, a gente não tem como esquecer.

ALTO RISCO
Ontem fui ameaçado de morte. Ganhei uma passagem aérea para São Paulo.

BOM, MAS...
O presidente Lula é bom. Só não gosta de ser contrariado.