BOQUINHA
Diante de mais um dos sucessivos escândalos da Era Lulática, o deputado democrata Zé Carlos Aleluia não resistiu e botou a boca no mundo plagiando Mangabeira Unger, o ministro do Futuro de Lula: “Nunca na história desse país um governo foi tão corrupto”. Se continuar assim, vai acabar ganhando um ministério.

IMORALIDADE
Mais imoral que usar o cartão corporativo à gandaia é achar que tem o direito de esconder as farras que foram feitas com ele.

INDECISO
O PMDB já não sabe mais o que fazer: está entre cargos e cartões.

ENTÃO, PRONTO!
Gilberto Carvalho, o chefe de Gabinete do Palácio de Lula, afirmou esta semana que “membros do governo usaram de forma errada os cartões corporativos”. Então, pronto! É só fazer com eles o que Lula fez com Matilde – a Breve da Igualdade Racial. E não se fala mais nisso.

TRANQUILITO, PERO NO MUCHO
O mesmo Gilberto disse também que “o governo não teme a CPI dos Cartões e que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está tranqüilo”. Ao mesmo tempo informou que, na reunião de segunda-feira entre Lula e os líderes governistas foram “tratadas as estratégias que devem ser adotadas pela base durante as investigações”. E disse mais: “o governo deve manter os cargos mais importantes da comissão – presidente e relator – independente do que pense a oposição”. Imagine só o que Lula não faria se não estivesse tranqüilo.

ALÔ, ALÔ
Quer outro escândalo aí? Abre a CPI do Celular Corporativo. Os gastos da Tropa de Lulite não ficam por menos de R$ 250 milhões por ano. Este, no entanto, a elite do governo Lula está guardando para o início oficial da campanha pelas eleições municipais. É voto certo.

TAPIOCA E PAN
Orlando Dias, do Esporte de Lula, sabe que não há tapioca no mundo que se compare ao amém que o seu ministério deu às contas dos Jogos Pan-Americanos no Rio de Janeiro.

PIZZA
Estranho que a oposição tenha concordado – ou até proposto – que a CPI da Tapioca fosse misturada com deputados. Sabidamente o governo tem folgada maioria na Câmara. Na hora da pizza, na melhor das hipóteses, seria uma transferência de responsabilidade.

NÃO FOI ELE
No bairro dos Jardins, em São Paulo, um rabino foi assaltado por três homens que usavam revólveres de brinquedo. Assim que ficou sozinho, o rabino avisou a polícia. Um dos bandidos foi preso. Encontraram com ele os objetos furtados da casa da vítima: oito relógios de bolso, um monitor de LCD, três telefones, cerca de 20 talões de cheque e moedas estrangeiras. Não tinha nenhuma gravata. Os policiais acharam também 200 dólares na cueca do bandido. O PT do Mal garante que não sabe de nada.